Luiz Braga
Circo
Núcleo Paisagem
Convidamos você a conhecer o texto introdutório desse núcleo, inicialmente.
A paisagem é um tema constante. E poderia ser diferente, uma vez que, para onde quer que olhemos, é no meio dela que estamos!
A paisagem, tal como nos é apresentada nessa sequência de pinturas, pode ser natural, imensa e desmedida, como a praia e o mar que nela vem morrer, ou artificial, claustrofóbica, como o interior das cidades, com as casas esparramadas, os prédios altos, o labirinto das ruas.
A paisagem é o meio em que vivemos e no qual morreremos. Tentar compreendê-la equivale a saber qual o papel que nós, pequenos em tamanho e duração, jogamos na ordem das coisas. Significa também perceber a importância que damos a nossas casas, redutos da calma e proteção, a impedir que nos dissolvamos na vastidão do espaço.
Agora vamos observar mais de perto a obra deste núcleo, intitulada “Circo”, do artista Luiz Braga, de 2008, pigmento sobre papel fotográfico de algodão, medindo 70 por 105 centímetros.
Observe essa paisagem:
Em que período do dia o artista quis representa-la?
Veja nessa composição que há duas lonas de circo. No canto inferior esquerdo, uma luz brilha sobre uma tenda menor de lona azul, possivelmente o alojamento dos artistas circenses. Já a imagem do circo maior o revela bem colorido e mais iluminado.
Você já assistiu a algum espetáculo de circo? Um circo pequeno e mambembe como este que encanta e fascina a criançada nas pequenas cidades Brasil afora? A obra de Luiz Braga fez com que você se recordasse dos circos da infância com palhaços e trapalhadas, trapezistas e acrobatas? Observou mais algum detalhe interessante?
Podemos ir para a obra do Núcleo Abstração?